Eu enfrentava um final de semana bastante corrido e exigente. O saldo até aquele momento era negativo para mim. Ao que tudo indicava, o final de semana estava vencendo. Esmorecido, com olhos pesados e me sentindo no tanque reserva da minha resistência, acordei. Eram sete da manhã. A banda toda amanhecia em Patos (PB). Eles partiram e me deixaram para trás. Eu mesmo pedi a eles na noite anterior que, a menos que eu os ligasse, eles não me incomodassem, pegassem estrada sem mim. Eu iria logo mais, atrasado. Foi o que aconteceu. Tive medo de dormir na estrada ou de não aguentar de tédio os 300 km entre Patos e João Pessoa. Pensei rápido, com o pouco de ideias que ainda me restavam, e decidi passar numa lan house antes de pegar estrada, para fazer o download de um disco que fora lançado há poucos dias. “Primeiros Frutos”, de Wellington Filho.
Eu conheci o Weelingon, que chamarei a partir de agora de Presba (ele sabe as razões), quando éramos ainda garotos. Portanto, depois de tantos anos, e mesmo que nunca tivéssemos tido uma relação próxima diariamente em nenhum período desses anos, eu estava ansioso por ouvir este disco. Sabia de seu potencial e queria provar seus “primeiros frutos”.
A viagem se tornou muito mais agradável e, durante os 300km de chão à minha frente, pude manter-me focado em analisar tronco, galhos e folhas dessa árvore. É com muita alegria que trago a vocês minhas percepções acerca do disco. Pode encarar como crítica mesmo. Não tenham medo. Criticar é necessário.
Do geral:
Eu qualificaria como um disco folk brasileiro com influências em algumas faixas do bom rock progressivo e uma influência de baião na primeira canção (No Começo – João 1). Também está encharcado de sugestões do espectro da música cristã que chamaria de “galera do espontâneo”. Me refiro a Misty Edwards, Morning Star Worship, Kim Walker, David Crowerd Band, Jason Upton.
O violão de Presba leva a banda o tempo inteiro com um estilo marcante e decisivo nos direcionamentos das canções. O restante da banda é formado por uma guitarra, um baixo e a bateria. Bem reduzido. Não tem participações nem instrumentos solos (exceto a guitarra já citada). Seu formato musical é tão simples e direto que me lembrou de uma professora de matemática que tive no primeiro ano médio. Ela fazia parecer fácil. Eu saia da aula com a sensação de que tinha entendido tudo. Os professores anteriores podiam até me deixar de cara no chão com a grande quantidade de conceitos e o exibicionismo de seus amplos conhecimentos matemáticos, mas eu saía sem entender nada. Portanto, a banda é agradável, suave o tempo inteiro e sensível.
A voz de Presba é um descanso para os meus ouvidos tão molestados pelos agudos tenores que encharcam o mercado fonográfico da música cristã. É um barítono que não se vê na obrigação de forçar notas agudas para além de sua capacidade só porque o mercado gosta assim. Ele passeia no médio grave o tempo inteiro deixando bem claro que conhece seu terreno e não inveja o terreno alheio.
A captação do projeto foi, como ele mesmo explica em um vídeo postado no hotsite do disco, uma gravação “ao vivo em estúdio”. É um formato que foi amplamente utilizado no passado, mas que aos poucos deixou de ser interessante por conta da busca incansável pela produção sonora perfeita. Sem ruídos, sem respiração, sem semitonadas, sem vazamentos. Isso tudo acabou criando uma fórmula para o CD “Barbie”. Perfeito, mas de plástico. As curvas e o cabelo estão no lugar, mas não respira. Hoje percebo uma tendência cada vez mais difundida entre as novas bandas de se voltar para o que conhecemos como música orgânica. Essa parada é massa. E não poderia ter sido captada em um ambiente mais propício. Foi no estúdio Peixe-boi, que já faz esse tipo de captação há um bom tempo e possui um dos maiores profissionais de nosso estado na nave de edições, Marcelo Macedo. Aliás, meu primeiro disco foi gravado lá, há muitos anos atrás, direto do túnel do tempo. A mixagem ficou excelente e as timbragens de violão e batera são de surpreender, quase padrão gringo (eu disse “quase”). Porém, a máster não tá tão legal. Acredito que não se deu tanta atenção aos volumes de uma faixa com relação à outra e, principalmente, percebo uma “quase distorção” quando o volume está muito alto.
01. No Começo (João 1)
Começa assim. Um, dois, três, valendo! Sem introduções ou preparação. A grave voz de Presba se une ao acorde natural do violão e: “No começo(só) tinha uma palavra”.
É a faixa com influência do baião. Ele escolheu o texto certo (ou o texto certo o escolheu). É tão honesto, doutrinário e poético!
“a palavra sangrou e viveu entre nós, e nós vimos a sua Glória, o Verbo de Deus”.
A linha de baixo esta bem atraente nessa faixa.
02. Só Pode Ser Jesus
Ainda estou querendo entender se é country ou Rock, ou dance. Para nenhum dos três estilos ficar triste, é os três de uma só vez. É impossível não sorrir ao ouvir essa faixa. É impossível não mexer os ombros como se estivesse na década de 30 (onde a dança era praticamente uma mexida de ombro ritmada).
Tem um solo de guitarra totalmente “irresponsável” e desleixado. Isso foi um elogio. Não dava pra ser um solo organizado e educado aqui. Não dava mesmo. Parabéns ao guitarrista por “jogar” desse jeito nessa faixa. Não acho que foi o melhor timbre, mas a gente supera essa.
A letra parece ter sido escrita por uma adolescente apaixonada pelo “príncipe encantado”. É de revigorar a alma. Me senti como se estivesse gravando aqueles comerciais de pastilha que quando você coloca na boca tudo em volta refresca.
Ele respira no meio de uma palavra! Louco! Kkk
“Ele é o fo(respira)ogo, que arde no meu coração”.
É dessa humanidade que estamos precisando na canção cristã, cheia de questionável perfeição.
03. Você Me Encontrou
A música balada do disco. Essa canção começa a carregar o conceito central do projeto. Se você assistir ao vídeo do Presba (Wellington Filho) acerca desse CD você vai compreender que o projeto desse disco envolve campanha de adoção. Ele possui um filho adotivo e tenta trazer para suas canções conceitos espirituais de nossa própria adoção em Cristo. É tão honesto focar nessa doutrina. Hoje se canta de nariz empinado acerca de nossa filiação. Parece que somos filhos nascidos naturalmente de Deus. Mas não somos. Foi algo não natural. Fomos enxertados, fomos encontrados e por sua graça fomos aceitos como filhos. As canções de Presba parecem muito mais vindas de um peregrino constrangido contando como foi parar em uma família mesmo sem merecer, do que vindas de algum almofadinha que despreza cada centímetro da casa que mora, considerando entediante o convívio familiar no qual nasceu.
O peregrino Presba, adotado em Cristo pela graça, canta com cabeça baixa e olhos arejados:
“Você me encontrou à beira do caminho
Você me encontrou desde então não sou sozinho
Pois um sorriso em minha boca
Esperança em meu coração
Em meus lábios uma nova canção
Estava perdido e fui achado
Estava cego e agora vejo
Estava morto e agora eu vivo só pra Ti”
04. Você Já Veio Aqui
Chegou a minha canção preferida. O Presba já lançou um vídeo no seu canal do YouTube com essa canção há alguns anos atrás. Maltratei o replay por longas semanas. É tão sincera, tão singela.
Eu não sei bem se cabe nesse texto falar de como o Presba sofreu em suas relações familiares. Mas já falei. Em seus decretos Soberanos, Deus acabou por infringir alguns sofrimentos no pequeno Presba por separá-lo de sua mãe de uma maneira tão dolorosa, e tão cedo. Separando-o também do convívio paterno quando ele mais necessitava. Se você tem esse pano de fundo, se conhece um pouco das raízes dessa árvore, acaba por ouvir essa singela canção por um prisma diferente.
“Eu sempre quis te falar
Já se passou tanto tempo
Você já deve saber o que passa aqui dentro
Você Já veio aqui
Tantas vezes eu ri
E outras vezes chorei
Eu sei que você já sentiu
Sabe o que passa aqui dentro
Você já veio aqui”
Me senti como quando eu era criança e brincava de ouvir as conversas da família pegando outra linha de telefone. Eu fazia isso com muita frequência na casa da minha vó, que era enorme e tinha vários telefones espalhados pelos quartos, sala e cozinha. Sempre que alguém estava em uma conversa eu corria pra outro ambiente e pegava outro telefone. Ficava lá, ouvindo uma conversa que não tinha nada a ver comigo.
Escutar “Você já veio aqui” me fez ter essa mesma sensação, de estar escutando uma conversa que deveria estar restrita a duas pessoas. A diferença, no entanto, é que essa conversa tem tudo haver comigo também. Essas palavras poderiam facilmente ter sido ditas por mim. Que também ri muitas vezes, chorei inúmeros momentos.
A proposição dessa poesia de Presba é a mesma do autor de Hebreus em 4.15: “Pois não temos um sumo sacerdote que não seja capaz de compadecer-se das nossas fraquezas, mas temos o Sacerdote Supremo que, à nossa semelhança, foi tentado de todas as formas, porém sem pecado algum.” Me sinto profundamente seguro quando me lembro desta lição cristã, temos alguém que sabe do que estamos vivendo, ele já veio aqui.
“Você passou pelas mesmas tentações
Você chorou por um amigo que partiu
Você sorriu brincando com seu pai
Você veio aqui
E você é Santo, nunca vacilou
É poderoso, você ressuscitou
Você é doce
Você morreu por mim”.
Obrigado Presba, por essa canção. Muito obrigado mesmo.
No final da música, minha grande decepção: ela termina em fade out !! Quase jogo o carro pra cima de um caminhão na estrada de tanta raiva! Sou paranoico com esse negócio de fade out. Talvez porque eu fique pensando que em algum momento a banda terminou de tocar e eu não pude saber como foi isso. Talvez por acreditar piamente que uma música que começou merece um arranjo de finalização nem que seja “pata pata pa pixxxx”.
Essa semana passada estava no estúdio gravando uma canção com alguns amigos, que lançaremos no natal. E ai um deles sugeriu: A gente poderia terminar com um fade out! Eu falei meio transtornado: “Nada de fade out!”. Foi ai que percebi que tenho um problema. Lembram da Edna Modas, do filme “Os Incríveis”? Uma estilista paranoica com as capas das roupas de heróis. Ela gritava: “Nada de Capas!” Tô com algum transtorno paranoico com fade out.
Termino meus comentários dessa minha canção favorita parabenizando os efeitos Slides do guitarrista. Ficaram perfeitos.
05. Não Pare de Escutar
Essa canção faz um par perfeito com a anterior. “Você Já Veio Aqui” é quando Presba pega o telefone e conversa com o Pai (enquanto eu trollo tudo ouvindo da outra linha). Em “Não Pare de Escutar”, Deus responde. Que par perfeito.
“Ei, você que esta me ouvindo
Não Pare de Escutar
Ei, você que esta me ouvindo
Eu tenho algo pra te falar
Que o meu amor é bem maior do que você pensa
E o meu perdão é na verdade o que te sustenta
Eu sempre falei, mas as vezes você não ouviu
Eu sempre falei, mas as vezes você fugiu
Eu sempre falei, mas você estava longe
Te amei e vim viver nesse mundo aqui
Eu precisei sofrer, morrer por você enfim
Mas eu ressuscitei
Gritei pra que você pudesse me ouvir”
Musicalmente falando, o clima continua tão intimista e singelo como antes. Mas agora temos uma letra carregada de graça. Cristo anunciando de maneira pessoal sua graça em vir nos salvar, por amor. Sua submissão e resignação em, finalmente, ter que morrer para o cumprimento cabal de sua obra.
Quando ouvi Presba cantar a primeira frase da música: “Ei, você que esta me ouvindo, não pare de escutar”, falei em voz alta no carro: “Não paro mesmo! Só não me entregue outro fade out, por favor!”
06. Pertenço a Ti
Nessa faixa comecei a ficar com problemas para dirigir. Ela tem as influências progressivas. A cada passo que a canção te leva a dar, você sente que esta um pouquinho mais acima do chão. No final da música não vemos mais o solo. Que beleza!
Os arranjos de guitarra estão excepcionalmente admiráveis nessa faixa.Quanto ao que se canta:
“Eu pertenço a Ti Senhor Jesus que me buscou e me encontrou (a adoção novamente aqui)
Eu pertenço a Ti, oh doce Deus que se humilhou e se entregou
E eu, pertenço a Ti
Sou totalmente Teu”
Essas frases me lembram de uma das doutrinas reformadas que mais me arrebatam de meus anseios e tribulações. A doutrina da “Segurança dos Santos” (ou “Perseverança dos Santos”). O mesmo Deus que com seu imenso poder se humilhou e, em solo humano, pagou o devido preço pelos pecados do seu povo, o mesmo Deus que por seu Santo Espírito regenerou seus eleitos para a condição de filhos é o mesmo Deus que com sua destra forte não permitirá que nenhum dos que Ele comprou se percam. Ele é o Deus que preserva os seus filhos em suas mãos e nada nem ninguém pode duelar com seu poder na tentativa de nos arrebatar de si. Não existe poder no céu ou na terra, ou mesmo debaixo da terra que se habilite para lutar com Deus por nossas vidas. Louvado seja o Senhor.
“Eu fui perdoado
Eu fui restaurado
Eu pertenço ao meu Senhor
Eu fui redimido
Fui justificado
Eu pertenço ao meu Senhor
Eu fui escolhido
Eu fui adotado
Eu pertenço ao meu Senhor”
Cantar essa canção com Presba no carro foi só o começo para as sensações que me invadiriam na próxima faixa, que, diga-se de passagem é grudada nesta.
07. João 6.68
Ah! Deixa eu ver se consigo falar alguma coisa sobre essa canção. É difícil. Não da pra ser justo com ela. Acredito que três páginas sobre os dois simples versos, que compõem essa canção, não fariam justiça a ela e ao que ela me fez sentir.
Só uma coisa, não aconselho ninguém a dirigir com essa canção no maior volume. É perigoso. Cantei com toda a força da minha alma. Deixei os olhos lacrimejarem, deixei os pulsos se cerrarem quantas vezes lhes parecessem certo fazê-lo. Deixei a alma vagar livremente pelo santo terreno da maravilhosa graça oferecida a pecadores eternamente condenados.
“Se não fosse o teu amor
Se não fosse a tua atenção
Se não fosse o teu carinho, Jesus
Eu já estaria morto
Como eu posso Te deixar?
Só Tu tens as palavras de vida eterna”
Parabéns banda, por não inventarem mais nada além do básico, do velho e bom rock quadrado. Esses dois versos não precisavam de mais nada para soarem tão forte e intenso aos nossos ouvidos. Aliás, olhando a ficha técnica, percebi que a produção do disco não é do Presba sozinho. Ele contou com o apoio do Ygor Mass. Pra quem não sabe, é o baixista da banda “9graus”. E ele, mais do que ninguém, sabe o valor de um rock repetitivo e quadrado. Ele sabe como construir a progressão dessa parada. Essa simplicidade desta canção vale muito.
Tenho cantado esses versos desde que cheguei em casa da viagem. Não me sai da lembrança. Exatamente em 2.48 Presba dá uma embargada na voz, como quem quase chora. Não aguentei. Ele embargou a voz e eu quase sou transladado no meio do sertão! Kkk
Tive a sensação de que aqueles versos não deveriam parar nunca de soarem. E então... fade out. Quando começou a abaixar o volume lentamente pedi aos montes que se lançassem por cima de mim! Por que, meu Deus?!
08. Confiança
Balançada pelo violão, tem uma forte influência do folk. Acaba sendo a música mais pop do disco. É boa, mas tive um leve levantar de orelhas quanto à poesia.
“Eu quero ter a confiança que você me deu
No princípio quando me formou
Quando eu não me preocupava tanto em duvidar
Mas somente em descansar”
Ao que exatamente ele esta se referindo? Acredito que a confiança que recebemos no princípio, meio que sem muitos questionamentos, é amadurecida ao longo de nossa caminhada. De modo que o “duvidar” passa a ser parte da jornada. Não um duvidar de desprezo à fé. Antes, um duvidar de questionar em função de um maior crescimento. O que estou querendo dizer pode ser elucidado melhor se nos lembrarmos do testemunho que Lucas dá acerca do crescimento de Jesus em sua juventude: “e crescia Jesus em sabedoria e em estatura e em graça diante dos homens” Lc 2.52.
De modo que, se ao escrever isso, Presba sugere que o duvidar é de todo ofensivo, então eu discordo. Mas se ele diz sobre o duvidar de “desconfiar da provisão de Deus” (o que me parece a opção mais coerente com o refrão da música), então está correto.
“E mesmo sem perceber
Eu podia confiar que tudo tem seu tempo e seu lugar
E vendo a criança dançar eu pude perceber que ela sabia
Que o amanhã Deus proverá
O amanhã e o seus problemas não me assustam mais
Eu aprendi que o depois pertence ao Pai
Eu busco o Reino e a confiança me é acrescentada
E o agora é quando o Pai quer me encontrar”
Portanto, acredito que a intenção de Presba era falar sobre uma confiança na provisão de Deus. Mas decidi fazer o comentário por saber que nos dias de hoje se tem uma verdadeira sina por desprezar o conhecimento dentro da igreja, assim, todos que duvidam, questionam, ou perguntam são constrangidos, e amordaçados. Como se o embate fosse de todo uma ofensa. Esses poderiam interpretar essa canção por esse viés que proponho e dizer: “É isso mesmo! Temos que parar de perguntar de mais, de duvidar de mais, de ler de mais e simplesmente confiar!! Calem-se todos os bagunceiros teológicos!”. Esse é o meu medo. Mas acredito que não foi a intenção de Presba.
09. Meu Amor
Que violão bem executado é esse na abertura da canção? Nos primeiros 10 segundos você percebe que esta diante novamente de uma nova oportunidade para flutuar.
“Você me adotou por Jesus, meu Amor maior”
A reviravolta rítmica do meio para o fim é interessante. E me fez voltar ao tempo que, na minha loucura neo-penteca, me via por horas cantando o amor de Jesus. Estão vendo? Não foi de todo ruim ter sido um louco neo pentecostal.
Presba, se você estiver lendo minha crítica, saiba que eu não vejo a hora de lhe ver tocar essas canções ao vivo, eu passarei quantas horas você julgar necessário cantando:
“E só Tu És
E não há outro
Tu És o meu amor, o meu amor....”
Finalizando:
Agradeço a Deus por ter ouvido este disco e visto o quanto meu querido irmão cresceu em conhecimento musical, em sensibilidade espiritual e como homem. Parabéns a todos os músicos e técnicos. O que temos diante de nós, senhoras e senhores, é um álbum autêntico, sensível e verdadeiro. Temos, na verdade, um transporte confortável e eficiente em nos levar a lugares de reflexões intimistas profundas.
Portanto, compre o ticket. Pague o que achar que vale. Faça o download.
Lembre-se desse nome quando for fazer um evento em sua igreja. Quando quiser oferecer algo de qualidade e subversivo aos irmãos de sua congregação: Wellington Nascimento.
Espero do fundo do coração que estes tenham sido, de fato, apenas os primeiros frutos, porque pretendo me alimentar ainda mais de sua arte e de sua paixão à Cristo.
Com carinho,
Marco Telles
(eu odeio fade out)
***
Fonte: Face do
Wellington Nascimento.
Marco Telles é um dos organizadores do Candiêro Teológico, pastor da Comunidade Reformada Evangelho do Reino (CRER) e desenvolve um trabalho musical relevante na Paraíba, sempre associando a música com o conteúdo teológico.